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Eu apoio o PL pelos animais de rua de Santa Maria. E você?

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Legislação Animal, Proteção Animal | 4949 visualizações

Pessoal de Santa Maria – RS! Hoje venho pedir um favor MUITO especial. Preciso de ajuda para que um Projeto de Lei de Iniciativa Popular por melhores condições aos animais de rua passe pela câmara e seja aprovado. Mas de que se trata isso? Explico: Um Projeto de Lei é um texto que traz um conjunto de normas sobre qualquer assunto ou questão que possa virar lei. É apresentado por um vereador, deputado ou senador e submetido à tramitação em um órgão legislativo, em qualquer das três instâncias: municipal, estadual e federal (Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado Federal). O objetivo de quem apresenta o projeto é transformá-lo numa lei.

Há uma modalidade de Projeto de Lei da qual a população pode participar mais ativamente, inclusive da etapa de elaboração do texto. É o Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular, que consiste na apresentação de um abaixo-assinado à Câmara dos Deputados, assinado por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Os Projetos de Lei de Iniciativa Popular seguem o mesmo caminho no Congresso que os projetos de iniciativa de um parlamentar. São submetidos à aprovação dos deputados, senadores e do Presidente da República, como todos os outros projetos de lei.

E o que queremos com isso? Melhorar as condições dos animais de rua da nossa cidade. Acreditamos que o município necessita de um PROGRAMA DE CONTROLE ANIMAL, que  seja dividido por categorias, especificando em cada ação a origem das verbas, além de órgão responsável pela execução e pela fiscalização.  Isso inclui:

 I Registro e identificação da população canina e felina do município;

II Educação da população para a posse responsável e convivência saudável com animais de estimação

III – Ações Comunitárias de Saúde e Bem-Estar Animal;

IV Controle reprodutivo de cães e de gatos;

V Registro de canis e gatis e lares temporários

VI Controle de doação e da comercialização e resgate de cães e gatos no município;

VII Controle do Adestramento de animais;

VIII Responsabilidade para com os animais de estimação;

IX Do adestramento de animais;

X Criação da Guarda Municipal Animal (ou fiscal municipal de controle e bem-estar animal)

XI Criação de um Conselho de Bem-estar Animal

XII  Responsabilidade de ONGs, de grupos e de cuidadores de animais.

Mas para que isso seja levado à votação na câmara, e aprovado, necessitamos da ajuda de todos! Como? É só levar o título de eleitor (tem de ser eleitor de Santa Maria) nos nossos postos de coleta de assinaturas, no calçadão ou então na loja Santa Inconstância, esquina da Floriano com a Pasqualine, e assinar!!! Precisamos de 10 mil assinaturas, e acreditamos que iremos conseguir!!!

Acesse nosso Site e conheça o PL na íntegra!

 



Animais para adoção – SANTA MARIA/RS

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Doação de Animais, Proteção Animal | 12001 visualizações

Oie pessoal! Como vocês sabem, o portal Nosso Mundo se dedica à educação para a Guarda Responsável e estímulos à adoção de cães e gatos abandonados. Para tanto, dispomos de uma área especial do nosso Fórum exclusiva para adoção e doação de animais. E para divulgar o seu animalzinho é super simples, é só você fazer seu registro gratuito em nosso site, depois clicar no banner da nossa página inicial ou entrar diretamente por AQUI, e postar. Lembrando que, como tudo na vida, nosso fórum também possui algumas regrinhas básicas para melhor visualização e compreensão dos casos postados:

  • Deve ser postado a CIDADE e o ESTADO onde o animal se encontra no TÍTULO DO TÓPICO. Por exemplo: Doação de cão sem raça definida – São Paulo, SP.
  • O Portal Nosso Mundo disponibiliza este espaço, porém não tem responsabilidade direta com os animais divulgados. Não possuímos abrigo e não temos como recolher animais. Vamos mudar a realidade de milhares de cães e gatos que vivem nas ruas do nosso país.
  • É importante acrescentar a maior quantidade de informações possíveis a respeito do animal a ser doado, tais como: espécie, raça, idade, tamanho, temperamento, motivo da doação, local (cidade, estado), se é saudável ou não, se é castrado ou não.
ATENÇÃO! SOMENTE SERÃO ACEITOS ANÚNCIOS DE ANIMAIS CASTRADOS, OU QUE SERÃO CASTRADOS ANTES DE SEREM DOADOS. ANÚNCIOS EM DESACORDO COM ESTA DETERMINAÇÃO, SERÃO DELETADOS.
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Então, fácil não? Aproveitando então, já coloco à sua disposição nossos modelos mais preciosos, lindos meninos e meninas que vivem em SANTA MARIA/RS, já estão castradinhos e prontos para receberem seu carinho e sua responsabilidade!! Não quer ou não pode adotar? Sem problema, então nos ajude, compartilhando esse post, pode ser?
Obrigado!!.



Doenças causadas por protozoários

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Bem Estar Animal, Leishmaniose, Proteção Animal | 4756 visualizações

Doenças causadas por protozoários (toxoplasmose, chagas, leishmania) e várias viroses (hepatites humanas, por exemplo) não tem cura parasitológica, apenas cura clínica, ou seja, o paciente aloja o parasita em seu organismo,entretanto não apresenta os sinais e sintomas da doença.

Se forem feitos os mesmos exames que se fazem nos cães, em seres humanos,  será constatada a presença de parasitas, o que é absolutamente normal e desejável. A persistência do patógeno no nosso organismo fica funcionando como uma “vacina”, termo chamado de “premunição”.

Os animais tratados são portadores não transmissores, pois a redução da carga parasitária passa a funcionar como estímulo imunogênico e o animal tem muito baixa capacidade de transmitir a doença.

É sempre bom lembrar que a leishmaniose, como a dengue, é doença infecciosa não contagiosa: não se transmite por contato. Não querer tratar o cão porque não tem cura parasitológica é ignorar os próprios mecanismos de fisiopatologia. A dengue se combate eliminando o mosquito (vetor), a leishmaniose se combate matando o cão (portador)?

O problema da leishmaniose é o manejo negligenciado do controle de vetores, por absoluta ignorância. Na leishmaniose visceral, matar o cão é ato tão inteligente como matar o ser humano para controlar a dengue.

Aos mais refratários, é sempre bom lembrar que na Europa não se eutanasiam cães. Aliás, não há sequer recomendação dos ministérios da saude da Espanha e Itália em recomendar a eutanásia de cães, porque:

1o. não existem trabalhos científicos que comprovem a eficácia da eutanásia,
2o. há vários trabalhos que demonstram que o animal tratado perde muito significativamente o risco de tornar-se um transmissor.

Fonte: Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca
Médico Veterinário
andre.fonseca@ufms.br

LEIAM MAIS SOBRE LEISHMANIOSE CLICANDO AQUI!



A consciência por trás da boa ação.

Escrito por Lain. Publicado em Bem Estar Animal, Doação de Animais, Proteção Animal | 4055 visualizações

Os dias andam complicados ultimamente. Principalmente para quem ama animais e se preocupa com as crescentes ondas de maus tratos que estamos vivenciando em todo o país. Abandono, espancamentos, animais queimados, enterrados vivos, esfaqueados, chutados, humilhados. Crueldades que abalam até os corações mais frios e insensíveis. Neste contexto, está cada vez mais comum vermos pessoas mobilizadas em prol desses animais, organizando passeatas, manifestações por leis mais rígidas, projetos para a retirada de cães e gatos das ruas entre outras ações de proteção. Mas muitas pessoas possuem uma visão totalmente equivocada do que realmente é proteger um animal, do que é fazer algo que efetivamente traga um benefício a curto, médio e longo prazo.

Então vamos ver: qual a sua visão de proteção animal? O que é proteger para você? Você acha que proteger é educar? Claro que é. A educação é a base de todo o processo e deve ser feita constantemente e em todas as etapas, pois é através da educação que você vai conseguir conscientizar, mudar opiniões e conceitos, abrir horizontes, instigar, plantar sementes que irão estimular pessoas a tomarem atitudes corretas. E estas pessoas, irão educar mais pessoas e assim por diante.

Mas é claro que somente educar não basta, é preciso mais. Resgatar, alimentar, reabilitar, vacinar, vermifugar, doar. Sim, retirar animais das ruas e doá-los a lares responsáveis é um ato nobre e merece ser incentivado, desde que realizado com critério e racionalidade. Então vamos lá novamente. O que mais importa para você, doar animais? Montar um álbum no seu perfil do facebook com milhares de fotos de cães e gatos que foram orgulhosamente entregues a novos donos? Dormir com a consciência tranquila por ter retirado dezenas de animais das ruas acreditando que você fez tudo e até um pouco mais do que podia, e portando, foi mais do que suficiente? Este é mais um grave erro que algumas pessoas cometem ao pensar que estão fazendo proteção animal. Pois a eficiencia de uma pessoa se mede não pela quantidade de animais resgatados e doados, mas sim com a forma como estes resgates e estas doações são conduzidas. Por exemplo: você acredita na importância da esterilização de cães e gatos antes de serem doados? Se você acredita e coloca em prática, parabéns, você está no caminho certo. Mas se você é daqueles que não vê importância nisso, afinal o que importa é doar o animal e nada mais, eu acho que seria importante esclarecer alguns pontos:

1 – a responsabilidade sobre o cão ou gato resgatado e doado não acaba no momento em que você o entrega nas mãos do novo dono. Tudo o que ocorrer após isso, será em parte, sua responsabilidade também, simplesmente porque toda e qualquer atitude que você tiver com um animal hoje irá refletir no futuro dele. Se você fizer a coisa certa, ele será feliz e terá a chance de uma vida digna. Se você fizer besteira, ele sofrerá.

2 – já que a responsabilidade sobre o futuro do animal doado será em parte sua, obviamente que, se você o entregar inteiro (não castrado) e ele procriar, a responsabilidade sobre os descendentes gerados também será sua. Ou seja, se um dia você descobrir que o filhote do filhote do filhote daquele cãozinho que você entregou sem castrar foi parar no meio da rua, boa parte da culpa será sua. Pois lembre-se: toda atitude sua para com o animal irá refletir no futuro dele.

3 – se você aceitar e estimular pessoas a doarem animais nestas condições, você estará sendo conivente com uma atitude que poderá refletir negativamente no futuro deles. Lembra quando falamos em educação? Pois este é o momento. Se você sabe o que é correto, porém vê pessoas agindo de forma contrária, eduque. Oriente, plante a semente, não seja conivente com atitudes errôneas e que em nada ajudarão a mudar a situação

4 – não pense que todas as pessoas são como você é. Não entregue um animal inteiro acreditanto que o novo dono irá cuidar do resto, porque não é assim que funciona. Estatisticamente, 80% dos animais entregues inteiros (não castrados) continuam assim, ou seja, são potenciais fábricas de filhotes que amanhã ou depois estarão nas ruas também. E com apenas um detalhe: cada cadela ou gata trará 5, 6 ou 8 filhotes por parto. Haverá lares para todos? Obviamente que não.

Portanto nota-se que fazer proteção não é tão fácil quanto possa parecer. Várias etapas terão de ser seguidas com o foco final, que é a doação do animal em perfeitas condições de saúde e devidamente esterilizado à um tutor responsável. Mas aí você pode estar se perguntando: “Eu já tiro da rua, dou banho, comida e até vermífugo. Já não estou fazendo o suficiente?” Não, não está. Simplesmente porque a retirada do animal das ruas é a parte mais fácil de todo o processo, o mais difícil vem a seguir: reabilitar, dar assistência, vermifugar, vacinar, esterilizar, escolher um bom adotante e somente então doá-lo. Se você fizer o serviço pela metade, você estará tomando atitudes que, mais uma vez eu repito, refletirão negativamente no futuro deste animal.

Como fazer então para cumprir com todas estas etapas e poder dormir com a conciência tranquila, sabendo que o que você fez foi um bom trabalho? A primeira dica é jamais querer abraçar o mundo. É bastante complicado, pois em cada esquina vemos cães e gatos famintos e implorando por ajuda. Porém eles são muitos, e infelizmente não se pode salvar todos sozinho. Você precisa ter em mente que mais vale poucos animais salvos de forma adequada, do que muitos resgatados pela metade. Então programe-se. Tenha a certeza de que você poderá arcar com toda a responsabilidade. Pense que este animal necessitará de cuidados, alimentação, vermifugação, vacinação, esterilização para depois ser encaminhado ao novo lar. Não tenha pressa, pois embora existam outros lá fora, também existem pessoas como você e que também estarão fazendo a sua parte. Cuide de um por vez. Não leve 10, 20 animais para dentro de casa, pois acredite, você não conseguirá dar conta nem do mínimo necessário.

Na verdade então, você pode ir por dois caminhos. Se você quer ajudar e não tem como levar pra casa, providencie atendimento para este animal, castre-o e devolva-o para a rua. Passe a monitorá-lo como animal comunitário e coloque-o na prioridade para ser adotado. Isso se chama CED – Captura, esterilização e devolução. Não é o ideal, confesso, mas é uma ótima alternativa para quem quer ajudar e não tem disponibilidade de fornecer lar temporário. Além disso, a CED elimina a necessidade de abrigos que servirão como futuros depósitos de animais e locais de “desova” de centenas de cães e gatos.

O outro caminho é você dar à este animal um lar temporário até o momento da doação. Com o animal em casa, providencie atendimento veterinário. Não faça diagnósticos nem institua tratamentos por conta própria. Procure um serviço que atenda a baixo custo na sua cidade e programe a castração deste animal. Conte com auxílio de ONGs se for o caso, faça uma rifa, convide amigos para ajudar, firme parcerias com veterinários na cidade, mas jamais esqueça: mesmo assim, a responsabilidade sobre este animal ainda é sua. Você o resgatou, é você que deve zelar pelo seu bem estar.

Quando tudo estiver encaminhado e o animal recuperado, comece a procurar um novo tutor. Esta é outra etapa de fundamental importância, pois você precisará de um tutor responsável. De nada adianta doá-lo, se em uma semana ele voltar para as ruas. Ou então ele passar fome, apanhar ou não se adaptar com outros animais existentes na casa. Portanto, converse com os possíveis adotantes. Faça entrevista, pergunte onde moram, se é seguro e limpo, porque decidiram adotar um animal, quais as condições de moradia, se existem outros animais, doenças pregressas, etc. Fale também sobre guarda responsável. EDUQUE, oriente, coloque-se a disposição para tirar dúvidas e sempre que possível, faça uma visita até o local onde o animal irá viver. Faça termo de adoção, em duas vias e assinado por ambas as partes, jamais abra mão disso, pois é a garantia de que você fez a sua parte da forma mais correta possível, e lhe dará respaldo inclusive se um dia você tiver de retirar o animal da casa. Exagero? Claro que não afinal mais uma vez (isso já está ficando até chato), toda a atitude sua para com o animal resgatado irá refletir positivamente ou negativamente no futuro dele. Portanto se você entregar o animal para qualquer um e este animal tiver acesso às ruas e for atropelado, por exemplo, boa parte da culpa da morte dele será sua. Pois foi você quem o colocou naquela casa e nas mãos daquele dono.

Pronto. Se você compreendeu que todas as etapas acima são fundamentais e conseguiu colocá-las em prática, você está efetivamente fazendo proteção animal. O caminho a ser seguido é este e nenhum outro. Boas ações são válidas sempre, mas a racionalidade deverá sempre falar mais alto pois estamos falando de vidas que, dependendo de nossas atitudes, viverão felizes ou não, terão bons donos ou não, serão saudáveis ou não. As decisões são nossas, mas as consequencias refletirão diretamente neles. Portanto pense muito bem ao decidir salvar a vida de um animal, e por favor, faça a coisa certa!



O que é ser um protetor de animais.

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Proteção Animal | 4323 visualizações

A eficiência de uma pessoa que trabalha na causa animal não deve ser medida pelo número de animais que esta pessoa possui ou que recolheu, cuidou, esterilizou e doou, mas sim pelo número de pessoas que ela conseguiu fazer com que tomasse esta atitude. Muitas pessoas se julgam protetoras porque salvaram, doaram ou adotaram algumas dezenas de animais que estão em suas casas ou foram doadas. Essa atitude é válida e merece nossa consideração. São poucos os seres humanos que doam seu tempo e seu dinheiro para salvar uma vida. Menos ainda quando se trata de um animal em situação de rua, que é considerados por muitos como uma ameaça à saúde pública. Por outro lado, ao nos sensibilizarmos com o sofrimento de um animal, devemos tomar o cuidado com a atitude de querer salvar todos os animais do mundo, criar uma culpa interna e perpetuar atitudes de tomar o lugar dos outros.

Exemplos práticos, simples e reais:
Toda vez que seus amigos encontram um problema com animais, o que é que eles fazem? Ligam rapidamente para você, relatam o caso e você sai correndo para ajudá-los. Toda a vez que algum amigo “precisa” se desfazer de um animal, você fica “doido(a)” procurando um novo dono para o mascote antes que ele o jogue na rua. Sempre que algum conhecido deixa sua cadela ter uma cria, você é a pessoa contatada para ajudar nas doações. E, muitas vezes, até paga a esterilização da cadela. Quando um animal adoece, de quem seus amigos lembram? Quando acontece uma tragédia com animais, qual a pessoa que todos vão lembrar de ligar para relatar, nos mínimos detalhes, o acontecido dizendo: “Lembrei de você!” Quantos animais são abandonados na porta de sua casa? Parabéns! Você realmente é uma pessoa solidária, tem muitos amigos e, com certeza, cada vez mais você terá pessoas que vão lembrar de você.