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Posts Tagged ‘Animais’



Gatos não morrem…

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais | 4293 visualizações

Nas minhas andanças pela internet achei este texto lindíssimo, que gostaria de compartilhar com vcs…espero que gostem, lambeijos!!

GATOS NÃO MORREM

Gatos não morrem de verdade:
eles apenas se reintegram
no ronronar da eternidade.

Gatos jamais morrem de fato:
suas almas saem de fininho
atrás de alguma alma de rato.

Gatos não morrem: sua fictícia
morte não passa de uma forma
mais refinada de preguiça.

Gatos não morrem: rumo a um nível
mais alto é que eles, galho a galho,
sobem numa árvore invisível.

Gatos não morrem: mais preciso
— se somem — é dizer que foram
rasgar sofás no paraíso

e dormirão lá, depois do ônus
de sete bem vividas vidas,
seus sete merecidos sonos.

De: ASCHER, Nelson. Parte alguma.
São Paulo: Companhia das Letras, 2005.



Leishmaniose – Porque tratar?

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Leishmaniose | 3861 visualizações

Sinteticamente, as razões que fundamentam o tratamento da leishmaniose visceral canina (LVC) são consistentes e de várias ordens, quais sejam: 1) técnica; 2) ética; e 3) jurídica.

Ordem técnica: o tratamento da LVC leva à cura clínica da doença, podendo a sorologia continuar positiva, o que apenas indica um prévio contato com o parasita, como acontece em outras doenças por protozoários, como na toxoplasmose e na doença de Chagas. Há um amplo arsenal de medicamentos que podem ser utilizados e o preço do tratamento, dependendo das drogas, é bem acessível. O receio de resistência medicamentosa é inerente no tratamento de qualquer doença infecciosa e não se justifica. O combate à LVC reside no controle do vetor. Se na dengue o controle do vetor é suficiente, por que para a LVC não é?



A história de Perry

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais | 3034 visualizações

“Recentemente meu marido e eu viajamos pela Europa. Alugamos um carro e guiamos por estradas secundárias e nos hospedamos em estalagens fora do comum. A única coisa que desviava minha atenção da maravilhosa viagem era a saudade que sentia de Perry, nosso gato. Eu sempre sinto saudades dele quando viajamos, mas desta vez, porque a viagem era mais longa, o sentimento tornou-se mais e mais intenso. Cada gato que via, a saudade aumentava.

Uma manhã estávamos no alto das montanhas da França, colocando as malas no carro antes de retomar nossa viagem, quando um casal caminhou até um carro estacionado perto do nosso. A mulher segurava um grande gato Siames e conversava com ele em francês.