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Posts Tagged ‘Educação’



Abrigos de animais. Precisamos deles ou não?

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Proteção Animal | 14287 visualizações

Olá pessoal. Mais um “Momento Léo Fox”, dessa vez com um toque bem grande de indignação…Hoje o assunto é ABRIGOS DE ANIMAIS, necessitamos deles ou não?

Juro que não consigo entender as pessoas que acham que colocar um cão em um abrigo superlotado onde ele mal consegue se mexer (isso se não morrer por um pouco de ração, ou por brigas, ou por pisoteio) é melhor do que deixá-lo na rua. A rua nem sempre é a pior opção, e é necessário entender isso com urgência. Vamos ver agora a diferença entre um abrigo de cães e gatos considerado “ideal” e os abrigos que dispomos atualmente:

Como deveriam ser:

 - Possuir bons gestores;

 - Prestação de contas e transparência financeira;

 - Número limitado e controlado de animais;

 - Doações de animais castrados e em boas condições de saúde;

 - Contar com assistência veterinária;

 - Não recolher mais animais do que a lotação ideal suportada;

 - Local seguro e higienizado;

 - Ter apadrinhamentos (ração, medicamentos, etc);

 - Animais separados por temperamento, idade, condições de saúde;

 - Possuir área para isolamento para o caso de doenças infecto contagiosas;

 - Fazer educação para a Guarda Responsável.

Como são:

 - Superlotação;

 - Espaço inadequado;

 - Falta de higiene;

 - Não possui nenhum tipo de fonte de recursos;

 - Não possui apadrinhamentos;

 - Animais são recolhidos sem controle;

 - Não são castrados, reproduzem-se indiscriminadamente;

 - Não há área para isolamento;

 - Os animais não são doados e ficam todos juntos no mesmo local (idosos, filhotes, adultos, doentes, saudáveis), e quando são doados, não existe a nevessidade de esterilização prévia;

 - Ocorrem brigas com freqüência;

 - Local do abrigo serve como desova para ninhadas e animais adultos;

 - Falta ração, faltam cuidados veterinários, falta controle sanitário.

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Como podemos ver, portanto, os abrigos existentes por aí estão longe, muito longe de serem ideais. O que vemos com bastante frequência é um amontoamento de cães e gatos que mal conseguem se mexer, não possuem o mínimo de condições de bem estar, não comem adequadamente, não recebem cuidados veterinários, brigam, matam ou morrem. Não castrados, reproduzem-se desenfreadamente. Não havendo captação de recursos, sugem os apelos desesperados nas redes sociais, implorando por ração, remédios, roupinhas, caminhas etc. Não há higiene, cães e gatos vivem entre seus próprios dejetos. Não há área de isolamento, ocorrendo os surtos de cinomose e parvovirose (cães), PIF, FIV, FeLV (gatos). Ao tornar público o local do abrigo, ninhadas e mais ninhadas são desovadas, contribuindo ainda mais para a superlotação. Muitos donos dos abrigos se recusam a doar os animais alegando apego, o que acaba levando ao colecionismo. Os animais sofrem, sentem medo, são intimidados uns pelos outros, não conseguem comer direito, nem beber água, nem dormir, não brincam, não se distraem…e ainda tem gente que acredita que essa é a melhor opção.

Pois não é. Abrigos são de longe a melhor opção, estão entre as piores, na verdade.

Mas aí você pode estar se perguntando nesse exato momento: “sim, mas se abrigos não funcionam, o que fazer então? Deixar o animal na rua?”

Muitas vezes a rua não é o pior local, se houver o mínimo de comprometimento por parte da proteção animal e da comunidade. Aí entra o conceito de C.E.D. (Captura, esterilização e devolução).  Fazer C.E.D. funciona, e trás mais bem estar ao animal, evitando procriação e mais filhotes abandonados. Retira-se o animal do seu local de origem, castra-o e devolve-se ao local de onde ele foi retirado. Exceções à isso são animais de risco, que estejam doentes ou sem condições de ser mantidos na rua, nesses casos é imperativo assistência veterinária e lar temporário até que a adoção se concretize. Mas cães e gatos em bom estado geral podem viver na comunidade sim! Obviamente que deve haver comprometimento de todos, e para isso existe a educação para a guarda responsável. Cada um se compromete, alimenta, cuida, dá carinho, atenção, banhos…não é preciso que apenas uma pessoa faça muito, mas se cada um fizer um pouco, já será o suficiente. Cães e gatos comunitarios castrados podem viver muito bem até que se consiga um lar responsável, sem que haja a necessidade de atirá-los em abrigos superlotados.

Então, você já tinha pensado nisso? Que existem sim alternativas à construção de abrigos, alternativas simples e baratas, que podem ser colocadas na prática desde que haja um pouquinho de comprometimento da parte de cada um? C.E.D., lar temporário, educação da comunidade para a guarda responsável, não procriação, não abandono…tudo isso são ideias fáceis e práticas que vão mudar a vida desses animais, podendo inclusive diminuir substancialmente os índices de abandonos e maus tratos que vivenciamos atualmente. PENSE NISSO, e faça a diferença. NÃO À ABRIGOS, SIM À CAPTURA, ESTERILIZAÇÃO E DEVOLUÇÃO DE CÃES E GATOS COMUNITÁRIOS.



Animais para adoção – SANTA MARIA/RS

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Animais, Bem Estar Animal, Doação de Animais, Proteção Animal | 11999 visualizações

Oie pessoal! Como vocês sabem, o portal Nosso Mundo se dedica à educação para a Guarda Responsável e estímulos à adoção de cães e gatos abandonados. Para tanto, dispomos de uma área especial do nosso Fórum exclusiva para adoção e doação de animais. E para divulgar o seu animalzinho é super simples, é só você fazer seu registro gratuito em nosso site, depois clicar no banner da nossa página inicial ou entrar diretamente por AQUI, e postar. Lembrando que, como tudo na vida, nosso fórum também possui algumas regrinhas básicas para melhor visualização e compreensão dos casos postados:

  • Deve ser postado a CIDADE e o ESTADO onde o animal se encontra no TÍTULO DO TÓPICO. Por exemplo: Doação de cão sem raça definida – São Paulo, SP.
  • O Portal Nosso Mundo disponibiliza este espaço, porém não tem responsabilidade direta com os animais divulgados. Não possuímos abrigo e não temos como recolher animais. Vamos mudar a realidade de milhares de cães e gatos que vivem nas ruas do nosso país.
  • É importante acrescentar a maior quantidade de informações possíveis a respeito do animal a ser doado, tais como: espécie, raça, idade, tamanho, temperamento, motivo da doação, local (cidade, estado), se é saudável ou não, se é castrado ou não.
ATENÇÃO! SOMENTE SERÃO ACEITOS ANÚNCIOS DE ANIMAIS CASTRADOS, OU QUE SERÃO CASTRADOS ANTES DE SEREM DOADOS. ANÚNCIOS EM DESACORDO COM ESTA DETERMINAÇÃO, SERÃO DELETADOS.
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Então, fácil não? Aproveitando então, já coloco à sua disposição nossos modelos mais preciosos, lindos meninos e meninas que vivem em SANTA MARIA/RS, já estão castradinhos e prontos para receberem seu carinho e sua responsabilidade!! Não quer ou não pode adotar? Sem problema, então nos ajude, compartilhando esse post, pode ser?
Obrigado!!.



Manifestação pelo respeito aos animais comunitários de Santa Maria

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Amigos, Animais, Bem Estar Animal, Doação de Animais | 4173 visualizações

Oie povo!!! Hoje foi um dia especial para os santamarienses que respeitam e se importam com os animais. A ONG Clube Amigos dos Animais, Focinhos Felizes e União Santa-mariense Protetora dos Animais, com o apoio do Portal Nosso Mundo realizaram a Manifestação pelo respeito aos animais comunitários e aos seus cuidadores. O evento foi na Praça Saldanha Marinho e calçadão, das 10 às 13 horas desse sábado, 31 de março de 2012. O que nos levou a isso? O desaparecimento sistemático de animais comunitários que já tinham sido atendidos por veterinários, estavam esterilizados e tendo todos os cuidados necessários para manutenção de sua saúde, apenas aguardando a adoção. Gente, isso não pode continuar assim, queremos saber para onde esses animais foram levados!!  Lembrando ainda que, pela LEI Nº 13.193, DE 30 DE JUNHO DE 2009, em seu artigo 4º, § 2º: considera-se animal comunitário aquele que estabelece com a comunidade em que vive laços de dependência e de manutenção, ainda que não possua responsável único e definido. Ainda no artigo 4º desta Lei diz: o recolhimento de animais observará procedimentos protetores de manejo, de transporte e de averiguação da existência de proprietário, de responsável ou de cuidador em sua comunidade. Isto quer dizer que no mínimo o cuidador deve ser comunicado no caso da retirada do animal do local.

Esta Lei também proíbe a matança de animais para controle populacional em seu Art. 2° diz: Fica vedado o extermínio de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, à exceção das universidades e dos institutos com fins de ensino, pesquisa e estudos científicos. A criação de abrigo é comprovadamente ineficaz, pois estimula o abandono e é um desperdício do dinheiro público. Como é proibido matar e abrigos não resolvem o problema, a comunidade deverá aceitar a convivência pacifica com animais comunitários até que chegue o dia em que cada munícipe assuma a responsabilidade que comporta ter um amigo animal. Queremos deixar claro que somos contra animais nas ruas e nossa luta é para que cada animal de rua tenha um lar responsável e que cada lar que maltrata ou abandona animais seja punido.

EXIGIMOS RESPEITO AOS ANIMAIS COMUNITÁRIOS E AOS SEUS CUIDADORES!

Confiram as fotos da manifestação, que atraiu muitas pessoas que por ali passavam:

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Quer ajudar um animal de rua? Pergunte-me como!

Escrito por Leonardo (online). Publicado em Amigos, Animais, Bem Estar Animal, Novidade | 4273 visualizações

Olá pessoal! Nossa, fazia MUITO tempo que eu não postava aqui. Não me entendam mal, não foi falta de vontade, mas a correria do dia a dia me impede de editar o site com a frequencia que eu gostaria. Sabem como é, faculdade acabando, trabalho no hospital bombando e eu literalmente no fogo cruzado, rs! Mas enfim, vamos as novidades: hoje eu trago uma chance de você ajudar um animal de rua! Como? Simples…a ONG Focinhos Felizes, de SANTA MARIA – RS, da qual sou um orgulhoso colaborador, está vendendo lindas camisetas com renda revertida inteiramente para castrações de cães e gatos abandonados (com prestação de contas e tudo o mais, afinal transparência é fundamental). Então resumindo, você compra e a gente castra! E não é só isso, a gente castra e coloca este animal em um lar responsável. Que tal? As camisetas são lindas e o precinho é bem convidativo, apenas 25 reais tamanho adulto e 15 reais tamanho infantil. E aí, quem se anima a colaborar?

Não tem lar pra tanto bicho!

Evite filhotes: CASTRE

Não compre animais: ADOTE

CONTATO: leotinna@yahoo.com.br



A consciência por trás da boa ação.

Escrito por Lain. Publicado em Bem Estar Animal, Doação de Animais, Proteção Animal | 4053 visualizações

Os dias andam complicados ultimamente. Principalmente para quem ama animais e se preocupa com as crescentes ondas de maus tratos que estamos vivenciando em todo o país. Abandono, espancamentos, animais queimados, enterrados vivos, esfaqueados, chutados, humilhados. Crueldades que abalam até os corações mais frios e insensíveis. Neste contexto, está cada vez mais comum vermos pessoas mobilizadas em prol desses animais, organizando passeatas, manifestações por leis mais rígidas, projetos para a retirada de cães e gatos das ruas entre outras ações de proteção. Mas muitas pessoas possuem uma visão totalmente equivocada do que realmente é proteger um animal, do que é fazer algo que efetivamente traga um benefício a curto, médio e longo prazo.

Então vamos ver: qual a sua visão de proteção animal? O que é proteger para você? Você acha que proteger é educar? Claro que é. A educação é a base de todo o processo e deve ser feita constantemente e em todas as etapas, pois é através da educação que você vai conseguir conscientizar, mudar opiniões e conceitos, abrir horizontes, instigar, plantar sementes que irão estimular pessoas a tomarem atitudes corretas. E estas pessoas, irão educar mais pessoas e assim por diante.

Mas é claro que somente educar não basta, é preciso mais. Resgatar, alimentar, reabilitar, vacinar, vermifugar, doar. Sim, retirar animais das ruas e doá-los a lares responsáveis é um ato nobre e merece ser incentivado, desde que realizado com critério e racionalidade. Então vamos lá novamente. O que mais importa para você, doar animais? Montar um álbum no seu perfil do facebook com milhares de fotos de cães e gatos que foram orgulhosamente entregues a novos donos? Dormir com a consciência tranquila por ter retirado dezenas de animais das ruas acreditando que você fez tudo e até um pouco mais do que podia, e portando, foi mais do que suficiente? Este é mais um grave erro que algumas pessoas cometem ao pensar que estão fazendo proteção animal. Pois a eficiencia de uma pessoa se mede não pela quantidade de animais resgatados e doados, mas sim com a forma como estes resgates e estas doações são conduzidas. Por exemplo: você acredita na importância da esterilização de cães e gatos antes de serem doados? Se você acredita e coloca em prática, parabéns, você está no caminho certo. Mas se você é daqueles que não vê importância nisso, afinal o que importa é doar o animal e nada mais, eu acho que seria importante esclarecer alguns pontos:

1 – a responsabilidade sobre o cão ou gato resgatado e doado não acaba no momento em que você o entrega nas mãos do novo dono. Tudo o que ocorrer após isso, será em parte, sua responsabilidade também, simplesmente porque toda e qualquer atitude que você tiver com um animal hoje irá refletir no futuro dele. Se você fizer a coisa certa, ele será feliz e terá a chance de uma vida digna. Se você fizer besteira, ele sofrerá.

2 – já que a responsabilidade sobre o futuro do animal doado será em parte sua, obviamente que, se você o entregar inteiro (não castrado) e ele procriar, a responsabilidade sobre os descendentes gerados também será sua. Ou seja, se um dia você descobrir que o filhote do filhote do filhote daquele cãozinho que você entregou sem castrar foi parar no meio da rua, boa parte da culpa será sua. Pois lembre-se: toda atitude sua para com o animal irá refletir no futuro dele.

3 – se você aceitar e estimular pessoas a doarem animais nestas condições, você estará sendo conivente com uma atitude que poderá refletir negativamente no futuro deles. Lembra quando falamos em educação? Pois este é o momento. Se você sabe o que é correto, porém vê pessoas agindo de forma contrária, eduque. Oriente, plante a semente, não seja conivente com atitudes errôneas e que em nada ajudarão a mudar a situação

4 – não pense que todas as pessoas são como você é. Não entregue um animal inteiro acreditanto que o novo dono irá cuidar do resto, porque não é assim que funciona. Estatisticamente, 80% dos animais entregues inteiros (não castrados) continuam assim, ou seja, são potenciais fábricas de filhotes que amanhã ou depois estarão nas ruas também. E com apenas um detalhe: cada cadela ou gata trará 5, 6 ou 8 filhotes por parto. Haverá lares para todos? Obviamente que não.

Portanto nota-se que fazer proteção não é tão fácil quanto possa parecer. Várias etapas terão de ser seguidas com o foco final, que é a doação do animal em perfeitas condições de saúde e devidamente esterilizado à um tutor responsável. Mas aí você pode estar se perguntando: “Eu já tiro da rua, dou banho, comida e até vermífugo. Já não estou fazendo o suficiente?” Não, não está. Simplesmente porque a retirada do animal das ruas é a parte mais fácil de todo o processo, o mais difícil vem a seguir: reabilitar, dar assistência, vermifugar, vacinar, esterilizar, escolher um bom adotante e somente então doá-lo. Se você fizer o serviço pela metade, você estará tomando atitudes que, mais uma vez eu repito, refletirão negativamente no futuro deste animal.

Como fazer então para cumprir com todas estas etapas e poder dormir com a conciência tranquila, sabendo que o que você fez foi um bom trabalho? A primeira dica é jamais querer abraçar o mundo. É bastante complicado, pois em cada esquina vemos cães e gatos famintos e implorando por ajuda. Porém eles são muitos, e infelizmente não se pode salvar todos sozinho. Você precisa ter em mente que mais vale poucos animais salvos de forma adequada, do que muitos resgatados pela metade. Então programe-se. Tenha a certeza de que você poderá arcar com toda a responsabilidade. Pense que este animal necessitará de cuidados, alimentação, vermifugação, vacinação, esterilização para depois ser encaminhado ao novo lar. Não tenha pressa, pois embora existam outros lá fora, também existem pessoas como você e que também estarão fazendo a sua parte. Cuide de um por vez. Não leve 10, 20 animais para dentro de casa, pois acredite, você não conseguirá dar conta nem do mínimo necessário.

Na verdade então, você pode ir por dois caminhos. Se você quer ajudar e não tem como levar pra casa, providencie atendimento para este animal, castre-o e devolva-o para a rua. Passe a monitorá-lo como animal comunitário e coloque-o na prioridade para ser adotado. Isso se chama CED – Captura, esterilização e devolução. Não é o ideal, confesso, mas é uma ótima alternativa para quem quer ajudar e não tem disponibilidade de fornecer lar temporário. Além disso, a CED elimina a necessidade de abrigos que servirão como futuros depósitos de animais e locais de “desova” de centenas de cães e gatos.

O outro caminho é você dar à este animal um lar temporário até o momento da doação. Com o animal em casa, providencie atendimento veterinário. Não faça diagnósticos nem institua tratamentos por conta própria. Procure um serviço que atenda a baixo custo na sua cidade e programe a castração deste animal. Conte com auxílio de ONGs se for o caso, faça uma rifa, convide amigos para ajudar, firme parcerias com veterinários na cidade, mas jamais esqueça: mesmo assim, a responsabilidade sobre este animal ainda é sua. Você o resgatou, é você que deve zelar pelo seu bem estar.

Quando tudo estiver encaminhado e o animal recuperado, comece a procurar um novo tutor. Esta é outra etapa de fundamental importância, pois você precisará de um tutor responsável. De nada adianta doá-lo, se em uma semana ele voltar para as ruas. Ou então ele passar fome, apanhar ou não se adaptar com outros animais existentes na casa. Portanto, converse com os possíveis adotantes. Faça entrevista, pergunte onde moram, se é seguro e limpo, porque decidiram adotar um animal, quais as condições de moradia, se existem outros animais, doenças pregressas, etc. Fale também sobre guarda responsável. EDUQUE, oriente, coloque-se a disposição para tirar dúvidas e sempre que possível, faça uma visita até o local onde o animal irá viver. Faça termo de adoção, em duas vias e assinado por ambas as partes, jamais abra mão disso, pois é a garantia de que você fez a sua parte da forma mais correta possível, e lhe dará respaldo inclusive se um dia você tiver de retirar o animal da casa. Exagero? Claro que não afinal mais uma vez (isso já está ficando até chato), toda a atitude sua para com o animal resgatado irá refletir positivamente ou negativamente no futuro dele. Portanto se você entregar o animal para qualquer um e este animal tiver acesso às ruas e for atropelado, por exemplo, boa parte da culpa da morte dele será sua. Pois foi você quem o colocou naquela casa e nas mãos daquele dono.

Pronto. Se você compreendeu que todas as etapas acima são fundamentais e conseguiu colocá-las em prática, você está efetivamente fazendo proteção animal. O caminho a ser seguido é este e nenhum outro. Boas ações são válidas sempre, mas a racionalidade deverá sempre falar mais alto pois estamos falando de vidas que, dependendo de nossas atitudes, viverão felizes ou não, terão bons donos ou não, serão saudáveis ou não. As decisões são nossas, mas as consequencias refletirão diretamente neles. Portanto pense muito bem ao decidir salvar a vida de um animal, e por favor, faça a coisa certa!