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A História de Duque

Escrito por Portal Nosso Mundo.

A LINDA HISTÓRIA DE DUQUE
Por sua Mamys Sinara

"A historia do Duque começou para mim no dia 10 de agosto de 2010 quando um amigo  meu esteve no canil municipal  tirando fotos. Ainda estávamos aqui na cidade em plena luta para fechar o referido canil e com isso os sacrifícios semanais  de cães que aconteciam por lá. Sei que vi essas  fotos e fiquei praticamente louca. O cãozinho da foto era igual ao DUQUE um  cachorro que pertencera a um vizinho aqui da rua que era louco por mim, tanto que ia todos os dias  pela manhã comigo ate a rodoviária e muitas vezes entrava  no ônibus  com destino a Porto Alegre. A  rodoviária ficava há uns 20 minutos a passos largos e no inverno  o primeiro ônibus as 6:30 era ainda escuro. Ele me fazia companhia e me acompanhava me dissipando o medo. Nesta época eu  fazia faculdade ainda.

Sei que com o passar do tempo o vizinho amarrou o Duque em seu pátio e  logo depois vieram me contar que ele fora envenenado. Isso ficou na minha cabeça e nunca mais esqueci  esse DUQUE. Mas voltando a história atual, fui ao canil  com a Rede Record  e procurei pelo DUQUE  como ele estava na foto, na  primeira baia. Como ele não estava  chorei e gritei muito, fiz  um verdadeiro escândalo  e acho ( não lembro) que ate ofendi o veterinário Rogério – que hoje conhecendo melhor sei que é uma boa pessoa.


Voltei pra casa arrasada, não o encontrei mais lá. Julguei que estivesse morto.  Naquele mês  tivemos noites MUITO frias  aqui no RS e  sei que chorei  umas  duas ou  três noites pensando nele  e no que ele poderia ter passado. Eu ficava imaginando  o cachorrinho  naquele frio, sem comida, sem um local quente  para se deitar!

Na semana seguinte,  lá pelo dia 20 de agosto fui  ao Canil com uma amiga, DELOURDES e  qual não foi minha surpresa, escondidinho, perdido  na segunda baia entre  uns 8 grandoes estava o DUQUE, o cachorrinho da foto!!! O pelo estava sujinho e  grudado, nem parecia que era peludo. Chorando muito  eu  pedi que abrissem a baia e o retirassem. Pedi a Delourdes que eu trouxesse  em seu carro novo, o que ela nem pensou duas vezes por ser uma pessoa muito boa.

Trouxe o Duque  para a veterinária Claudia, minha amiga de longa data e  ele já foi para o banho e fazer vacinas e vermífugo.  No outro dia já veio aqui para casa e é meu filho mais novo, visto que os outros  são meus netos, “filhos” das  meninas. Um mês depois quando ele  já estava fortinho e com mais peso  eu o levei novamente para a vet para ser castrado. A vet me avisou que  ele estava sangrando muito e que talvez tivesse que fazer um tratamento, porque ele devia ter tido carrapatos.  Eu  o trouxe para  casa e o tranquei no banheiro dos fundos, onde preparei uma caminha bem quentinha com água e  ração para que ele não  se movesse muito. Quanto mais ele se movia, mais ele sangrava.


Passei aquela noite  muito triste e chorei bastante. Na minha cabeça quando eu acordasse pela manha ele estaria morto...nem sei o que  se passou pela minha mente naquela noite! Pela manhã, com o coração doendo aos pulos, abri a porta do banheirinho e ele saiu contente, e não havia NEM uma mancha de sangue  na caminha! Hoje  ele já esta aqui  há 3 meses, mas sinto que ele sempre fez parte dessa casa. Nem o Henry tem ciúmes dele, que é meu filho mais velho. O Henry, e as minhas filhas “humanas” Isa e Teo chamam o Duque de “mano”.

No carro, aqueles adesivos  de família feliz, tem  eu  no centro, a Isa  de um lado, a Teo de outro e intercalados, 5 cães e cinco gatos. Assim vivemos aqui  em completa harmonia ditada pelo amor e estamos felizes do DUQUE ter vindo morar aqui! Pelos cálculos  da vet Claudia, o Duque fará um ano  em final de Novembro  e  faremos uma festinha para ele. É claro  que  os  salgadinhos serão  vegetarianos porque aqui em casa não comemos carne pelos animais! Amamos tanto os animais que não comemos carne e  não os usamos de qualquer maneira  pois acreditamos que não se deve usar os amigos que  merecem todo o nosso respeito!"


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